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Os perigos da automedicação
22/01/2015 08:52:13


Quem nunca precisou acordar à noite para tomar um comprimido e correu o risco de trocar o medicamento? Qual o risco de tomar antibióticos ou anti-inflamatórios sem receita médica?
As perguntas acima refletem a preocupação de médicos, farmacêuticos, técnicos e gestores públicos da saúde sobre um hábito comum na população chamado: automedicação. Mas, qual o risco de se ingerir um medicamento sem prescrição médica?
Segundo o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox 2010), da FioCruz, os medicamentos são a primeira causa de intoxicação na população desde 1994, sendo responsável por 40% das internações por intoxicação no Brasil e por 27,8% das 86.700 intoxicações registradas no sistema. As crianças menores de 5 anos representam cerca de 35% destes casos.
Conforme explica a farmacêutica que ministrou palestra em evento do Grupo de Envelhecimento Ativo da Santa Casa de Maceió, Danielle Rose Coimbra, a população costuma manter em casa uma farmácia com todo tipo de medicamento, desde aquele receitado pelo médico para tratar doenças específicas de alguém da família até aqueles não controlados ou que não exigem retenção de receita.
O problema é que os anti-inflamatórios são medicamentos perigosos e, se administrados indiscriminadamente, podem fazer muito mal, provocando contração dos vasos, retenção de sódio e água, aumentando a pressão arterial, e colocando em risco o coração e os rins. Estes medicamentos têm, ainda, ação lesiva sobre o fígado, provocam gastrite e lesão intestinal, tornando o indivíduo passível de desenvolver úlceras no aparelho digestivo. "Outro risco é que a automedicação pode mascarar doenças ou até mesmo agravá-las", finalizou Danielle.
Já a farmacêutica Mirtes Peinado lembrou em outro encontro que a dificuldade da população em ter assistência médica na rede pública de saúde e a facilidade no acesso a medicamentos formam uma perigosa combinação que favorece a automedicação. "Cerca 80 milhões de pessoas são adeptas da automedicação no País, fato que nos deixa muito preocupados", disse Mirtes, lembrando que é preciso disseminar pela mídia os riscos da automedicação.
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